terça-feira, 7 de agosto de 2012

AMAZÔNIA: MAIS 70 ANOS DE EXISTÊNCIA

A floresta amazônica brasileira está com os dias contados e desaparecerá totalmente em 2080 caso o ritmo de desmatamento atual seja mantido, afirmou nesta quarta um especialista no assunto durante seminário organizado pelo Congresso

De acordo com Philip Martin Fearnside, coordenador de Pesquisas em Ecologia do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), este é o provável cenário da região quando se considera a atual taxa de desmatamento e de incêndios.

Fearnside falou no seminário internacional "Aquecimento Global: a responsabilidade do poder legislativo no estabelecimento de práticas ambientais inovadoras", organizado pela Câmara dos Deputados. Segundo ele, o Brasil será um dos países mais prejudicados pelo aquecimento global, e por isto deve assumir uma liderança internacional no combate ao desmatamento.

Algumas pesquisas indicam que, em função do aquecimento global, a temperatura média da Amazônia pode aumentar 14°C, o que terá efeitos devastadores na região.

Já o coordenador de Pesquisas do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), Paulo Moutinho, disse que o Brasil é um grande emissor de gases do efeito estufa e que 75% destas emissões são provenientes do desmatamento. Deste total, 70% está diretamente ligado às queimadas para abrir pastos para a criação de gado. O Brasil é hoje o principal exportador mundial de carne bovina. Moutinho disse que os países em desenvolvimento deveriam receber compensações pela conservação de suas florestas, proposta tratada em círculos diplomáticos pelo Governo Lula.

Para reduzir em 60% a emissão de gases, o Brasil precisaria de US$ 1 bilhão a US$ 5 bilhões por ano. Para eliminar as emissões associadas ao desmatamento, o valor varia de US$ 3 bilhões a US$ 8 bilhões, diz o pesquisador.

Há duas semanas a ministra do Meio Ambiente Marina Silva anunciou que o Brasil conseguiu reduzir a taxa de desmatamento da Amazônia. Segundo a ministra, neste ano devem ser devastados ilegalmente cerca de 9.600 quilômetros quadrados, diante dos 14 mil quilômetros quadrados destruídos entre agosto de 2005 e julho de 2006.

Materia republicada do site Ecodebate

O COMPLEXO REGIONAL DA AMAZÔNIA

O COMPLEXO REGIONAL DA AMAZÔNIA

  O complexo regional da Amazônia abrange a área de domínio da chamada floresta latifoliada equatorial da América do Sul, situada no território brasileiro. São aproximadamente 4,5 milhões de km², compreendendo o oeste do Maranhão, o norte de Tocantins, o norte do Mato Grosso, além da totalidade da área dos seguintes estados: Acre, Rondônia, Amazonas, Roraima, Amapá e Pará.
  Historicamente, essa foi uma das primeiras áreas exploradas pelos europeus, os quais, já no século XVI, extraíam da floresta, às margens dos grandes rios, as chamadas drogas do sertão. No entanto, ainda hoje, a Amazônia é o complexo regional que apresenta as menores densidades demográficas do país, com uma rede urbana composta de algumas metrópoles, capitais regionais e cidades locais dispersas na imensidão da floresta. Cabe ressaltar, porém, que essas características do espaço geográfico amazônico vêm mudando rapidamente nas últimas décadas em razão, sobretudo, do movimento de expansão da fronteira econômica a partir do Centro-Sul do país.
Manaus - uma das metrópoles da Amazônia
O BIOMA AMAZÔNICO
  A Floresta Amazônica estende-se por aproximadamente 7,5 milhões de km², abrangendo quase a metade do Brasil e boa parte do território de outros oito países (Guiana Francesa, Suriname, Guiana, Venezuela, Colômbia, Equador, Peru e Bolívia). Toda essa área corresponde à chamada Amazônia Internacional.
Amazônia Internacional
  Quando falamos em Amazônia, temos guardado em nosso imaginário o imenso "mar verde" de árvores, cujas copas proporcionam um aspecto paisagístico homogêneo à região. Contudo, devemos lembrar que esse bioma terrestre apresenta características naturais (geomorfológicas, hidrológicas e de fauna e flora) que compõem quatro conjuntos florestais distintos, porém, interligados. São eles: as matas de igapó, as matas de várzea, as matas de terra firme e a floresta semiúmida.
Matas de igapó - desenvolvem-se às margens de rios e igarapés, estando sempre alagadas. Os solos e a água apresentam elevado grau de acidez, decorrente da grande quantidade de matéria orgânica em decomposição nesse ambiente. São constituídas por uma densa vegetação, com árvores relativamente baixas, de no máximo 20 metros de altura, e apresentam uma abundância de arbustos e cipós. Entre as árvores típicas desse ecossistema estão a mamorana, o taxi, a oirana e o arapati.
Mata de igapó
Matas de várzea - tipo de vegetação de transição entre as matas de igapó e as matas de terra firme. Ocupam as áreas que são sazonalmente atingidas pelas cheias (áreas de várzea dos rios), localizando-se em terrenos um pouco mais elevados que os das matas de igapó. Apresentam árvores e arbustos adaptados aos ciclos de cheias e vazantes, como o pau-mulato, a seringueira e a samaúma.
Mata de várzea no período de inundação
Matas de terra firme - compõem a maior parte da floresta, ocupando cerca de 90% do total da bacia hidrográfica Amazônica, e desenvolve-se nas terras mais altas, que não são atingidas pelo regime de cheias e vazantes. É onde se encontram as árvores de maior porte da Amazônia, cujo dossel (cobertura contínua formada pelas copas das árvores que se tocam em uma floresta) encontra-se a mais ou menos 60 metros de altura e retém aproximadamente 95% dos raios solares. Por isso, o interior das matas de terra firme é bastante escuro, com espécies animais e vegetais adaptadas à baixa luminosidade. A castanheira, a sapucaia, o caucho e o cedro são exemplos de árvores típicas desse ambiente.
Mata de terra firme
Floresta semiúmida - formação vegetal de transição entre a floresta e as áreas de campinaranas e de cerrados. Constitui-se de árvores mais baixas que as de terra firme, com até 15 metros de altura, cujas folhas caducam no período de estiagem. Reúne ainda grande quantidade de arbustos, lianas e gramíneas em seu interior. As árvores típicas dessa formação são a aroeira, o jacarandá e a paineira.
Vegetação semiúmida em Roraima
  No interior do bioma amazônico há também extensas áreas de campos e de cerrados. Os campos amazônicos, também denominados de campinaranas, ocorrem, sobretudo, no alto rio Negro, no estado do Amazonas, e no baixo rio Branco, no estado de Roraima. Em geral, são formações abertas, composta de gramíneas, palmeiras e pequenos arbustos adaptados ao solo rico em laterita. Já os cerrados desenvolvem-se em toda a borda setentrional-oriental da Amazônia, apresentando as mesmas características que no Centro-Oeste brasileiro.
Campinarana em Roraima
A INTERDEPENDÊNCIA DOS ELEMENTOS DO BIOMA AMAZÔNICO
  A diversidade de formações vegetais presentes no bioma amazônico decorre de uma complexa interdependência que se estabelece nessa porção do território nacional, entre o clima, a hidrografia, os solos e o relevo.
  O clima equatorial, dominante nessa região do país, é responsável pelas altas temperaturas (com média anual de 25ºC) e pelos elevados índices de precipitação, que variam entre 1.500 mm e 3.300 mm anuais. Esse tipo de clima é altamente favorável ao desenvolvimento de variadas espécies vegetais, com a presença de florestas mais densas e, em sua maior parte, perenifólias e higrófitas.
Vitória régia - típico exemplo de planta higrófita da Amazônia
  Essa imensa biomassa responde, ainda, por 50% da umidade atmosférica que alimenta as fortes chuvas diárias que ocorrem em boa parte Amazônia: as chamadas chuvas de convecção. A elevada umidade é fornecida ao ar atmosférico por meio da evapotranspiração das plantas. A outra parcela de umidade provém da evaporação das águas dos rios e dos lagos, assim como das massas de ar dominantes na região.
Esquema de uma chuva de convecção
  Ainda que os altos índices de pluviosidade e as elevadas temperaturas sejam características climáticas marcantes desse complexo regional, é importante lembrar que existem diferenças sensíveis  entre as diversas áreas da Amazônia. Na porção mais ocidental, há uma distribuição regular de chuvas durante o ano, com médias de precipitação superiores a 2.500 mm anuais. Em Roraima e no Pará encontra-se uma estação mais seca (de dezembro a fevereiro), contabilizando índices de precipitação abaixo dos 2.000 mm anuais. Já em Tocantins, existem duas estações bem definidas, uma seca e outra chuvosa, apresentando médias de precipitação em torno de 1.600 mm anuais. Em razão dessas variações, estabelece-se três tipos climáticos para a região: equatorial superúmido, equatorial e tropical típico.
Climograma equatorial
  Além da interdependência de clima e vegetação, aspectos ligados ao solo e à hidrografia da região também influenciam as características da floresta. De maneira geral, os solos da região Amazônica são predominantemente arenosos e pobres em nutrientes, apresentando uma fina camada superficial de matéria orgânica (excrementos de animais, folhas, galhos e troncos em decomposição), produzida pela própria floresta. É dessa camada superficial rica em húmus, chamada serrapilheira, que árvores e plantas extraem praticamente todos os nutrientes de que necessitam. Entretanto, existem variações no interior da própria floresta: os solos das matas de igapó e de várzea, por exemplo, apresentam maior fertilidade, já que recebem, sazonalmente, nas épocas de cheias, os sedimentos depositados pelos rios e igarapés. Nesse sentido, os cursos de água têm papel fundamental na manutenção da vida na Amazônia.
Serrapilheira na Floresta Amazônica
  Com mais de sete mil cursos de água principais, a bacia hidrográfica Amazônica é a maior do mundo. No leito de seus rios correm cerca de 20% da água doce existente na Terra. Nela está localizado o rio Amazonas, o maior rio em extensão e em volume de água do mundo, com cerca 6,9 mil km de extensão.
  Na maior parte da bacia hidrográfica Amazônica, em razão do relevo predominantemente plano, os rios são caudalosos e repletos de meandros. Esses cursos de água são as principais vias de transporte na região.
Meandros do rio Tefé, afluente do rio Amazonas
  Além da interdependência dos elementos naturais, outra particularidade importante do bioma amazônico está em sua espetacular biodiversidade. Especialistas estimam que, dos 1,5 milhão de espécies de vegetais e animais catalogadas até o momento em todo o planeta, aproximadamente 10% vivem na Amazônia. Cerca de 80% dessas espécies, que incluem árvores, arbustos, plantas, fungos, insetos, répteis, aves, peixes, mamíferos, entre outras formas de vida, são endêmicas, ou seja, são organismos encontrados exclusivamente nesse bioma, dos quais boa parte vive em ecossistemas específicos no interior da floresta.
Cacajao - macaco típico da Floresta Amazônica
Amazônia: um bioma ameaçado
  Ainda que a Amazônia compreenda uma vastidão de florestas, dispondo de uma imensa biodiversidade, o equilíbrio desse bioma apresenta grande fragilidade. Como os ecossistemas existentes no interior desse domínio natural relacionam-se intensamente uns com os outros, sendo possível afirmar que qualquer alteração em um dos seus elementos deverá interferir na particularidade dos demais. Um exemplo disso é a derrubada de árvores para uso agrícola ou para atividade de garimpo. A retirada da floresta elimina a serrapilheira, onde está a camada de húmus que fertiliza e protege os horizontes mais superficiais dos solos amazônicos. Sem ela, as camadas arenosas ficam expostas às intempéries, sobretudo às chuvas torrenciais que caem diariamente na região, causando a laterização dos solos e o assoreamento dos rios e igarapés.
Desmatamento - uma ameaça à Floresta Amazônica
  Nas últimas décadas, o processo de ocupação e de exploração dos recursos naturais da Amazônia intensificou o ritmo de desflorestamento da região, ameaçando o equilíbrio dos ecossistemas e a biodiversidade existente nesse domínio natural, incluindo espécies da flora e da fauna ainda desconhecidas por estudiosos e cientistas.
  Vários estudos, produzidos com base em levantamentos de campo e por sensoriamento remoto (imagens de radar e satélites), mostram um progressivo aumento da área desflorestada na região Amazônica. A maioria dos desmatamentos está em uma faixa de terras que vai do nordeste do Pará, passando pelo noroeste do Maranhão e do Tocantins, pelo norte do Mato Grosso e por Rondônia, até o Acre. É o chamado arco de desflorestamento da Amazônia.
Mapa do desmatamento feito pelo INPE no período de agosto de 2009 e fevereiro de 2010
FONTE: Boligian, Levon. Geografia espaço e vivência, volume único / Levon Boligian, Andressa Turcatel Alves Boligian. -- 3. ed. -- São Paulo: Atual, 2011.





fonte: http://professormarcianodantas.blogspot.com.br/2012/06/o-complexo-regional-da-amazonia.html

Desmatamento na Amazônia-Por que a Amazonia esta sendo destruída ?

Entre maio de 2000 e agosto de 2006, o Brasil perdeu cerca de 150.000 quilômetros quadrados deárea de floresta um maior do que a Grécia e, desde 1970, mais de 600.000 quilômetros quadrados (232.000 milhas quadradas) de floresta amazônica foram destruídos. Por que o Brasil está perdendo tanto Floresta? O que pode ser feito para diminuir o desmatamento?

Porque é que a Amazônia brasileira esta sendo destruída?
Em muitos países tropicais, a maioria dos resultados do desmatamento das ações de cultivadores pobres mais pobres. No entanto, no Brasil apenas cerca de um terço do desmatamento recentepodem ser ligados a cultivadores. Historicamente, uma grande parte do desmatamento no Brasilpode ser atribuída ao desmatamento para pastagens por interesses comerciais e especulativos, as políticas governamentais equivocadas, inadequadas projetos do Banco Mundial, e exploraçãocomercial dos recursos florestais. Para uma ação eficaz, é imperativo que estas questões sejamabordadas. Orientadas exclusivamente para a promoção do uso sustentável pela população localseria negligenciar as forças mais importantes do desmatamento no Brasil.


Desmatamento no Brasil está fortemente correlacionada com a saúde econômica do país: o declíniono desmatamento de 1988-1991 bem combinava com a desaceleração econômica durante o mesmo período, enquanto o aumento em flecha de desmatamento de 1993-1998 paralelo período, o Brasil decrescimento econômico rápido. Em tempos de vacas magras, fazendeiros e os desenvolvedores nãotem o dinheiro para expandir rapidamente as suas pastagens e operações, enquanto o governo não tem fundos para patrocinar rodovias e programas de colonização e de concessão de isenções fiscaise subsídios para a floresta exploradores.

Um percentual relativamente pequeno de grandes proprietários de terra clara imensas áreas na Amazônia para pasto de gado. Grandes extensões de floresta são desmatadas e cultivadas comgramíneas, às vezes cerrado Africano para a alimentação do gado. Em muitos casos, especialmenteem períodos de alta inflação, a terra é simplesmente liberado para fins de investimento. Quando os preços pastagens exceder os preços dos terrenos florestais (uma situação tornada possível através de incentivos fiscais que favorecem pastos sobre a floresta natural), o desmatamento da floresta éuma boa cobertura contra a inflação.


Tais políticas fiscais favoráveis, combinado com programas agrícolas subsidiados pelo governo e da colonização, encorajar a destruição da Amazônia. A prática de baixos impostos sobre a rendaproveniente de tarifas agrícolas e fiscais que favorecem a pastagem sobre a agricultura e pastagensda floresta supervaloriza e torna rentável a conversão de florestas naturais para esses fins, quando, normalmente, não seria assim.  

Principais causas do desmatamento?


    1. Compensação pastagens para o gado de pastagem parágrafo Compensação
    2. Colonização e posterior agricultura de subsistência Colonização e posterior Agricultura desubsistencia
    3. Melhorias de infra-estrutura melhorias de infra-estrutura
    4. A agricultura comercial Agricultura comercial
    5. Log Log



O que pode de fazer para salvar a Floresta Amazônica no Brasil?

Hoje o Brasil enfrenta um enorme desafio: como equilibrar o crescimento econômico com apreservação da floresta amazônica. Hoje o Brasil enfrenta-se hum Enorme Desafio: Como equilibrar oCrescimento Econômico com um Preservação da Floresta Amazônica.

    1. Reabilitação e aumento da produtividade em  terras florestadas 
    2. Expansão de áreas de proteção 
    3. Desenvolvimento baseado em conceitos de uso sustentável
    4. A política de terras da reforma agrária Reforma Política
    5. Aplicação de Lei 


fonte: http://buscandotudow.blogspot.com.br/2011/01/desmatamento-na-amazonia-por-que.html

Fauna da Amazônia

A região amazônica, pela sua variedade vegetal e hídrica possui também uma das maiores concentraçoes faunísticas da terra, tendo espécies de animais que ainda nem foram catalogadas pela ciência. 

Os animais da Amazônia não são facilmente observáveis pela densidade de sua floresta e devido a isso, muitas espécies vivem escondidas nas matas. Ainda assim continuam sendo predatoriamente capturados pelo homem.

Mamíferos

Cerca de 427 espécies de mamíferos, sendo 173 endêmicos mostram a dimensão da fauna amazônica. Esse número ainda pode crescer, pois há sempre novas espécies sendo descobertas.

Existem na regiao, 158 espécies de morcegos, 110 de roedores, cujos representantes mais famosos são a capivara que chega a medir mais de 1 metro e pesar mais de 50 quilos, além da paca e da cutia.

Os primatas também são muito numerosos. Há cerca de 81 espécies de macacos classificadas pelos cientistas e continuam ainda sendo descobertos, à razão de quase uma por ano, o que representa um índice alto para a ciência.

Há pelo menos seis espécies de felinos originais como a onça pintada (jaguar), preta (jaguanun), vermelha (puma) e jaguatirica (gato maracajá). Há ainda 4 espécies de veados.


Onça pintada. Foto: Ribamar Caboclo

A anta é o maior animal da Amazônia. Uma mistura de rinoceronte com cavalo. Existe ainda uma espécie de porco do mato, chamado de catitu e o queixada, diferente do porco doméstico, pois possui a calda atrofiada. 

Também é importante citar os tatus, os tamanduás, os gambás e os preguiça.

Aves
Cerca de 1.800 espécies de pássaros vivem na Amazônia, dentre os quais se destacam galo-da-serra, uirapuru, flamengo,gavião real, águia, falcão, arara, papagaio e periquito. Boa parte das espécies vive ameaçada de extinção, devido à riqueza de suas plumagens .

Além das citadas acima podemos acrescentar colibri, o sabiá, cardeal, sanhuçu, corrupiao, etc.

Répteis


No grupo de cobras, figuram as serpentes como a coral, a surucucu e a jararaca que são as venenosas. A sucuri, a sucuriju e a jibóia, constam das não venenosas, podendo atingir mais de 10 metros de comprimento, o que permite o domínio e morte da presa por estrangulamento.

Já no grupo dos jacarés, destacam-se o Açu (maior dos jacarés) e o tinga. Fechando esse grupo, temos os quelonios, como a tartaruga-do-amazonas, o tracajá , o cágado e o matá matá.


Jacaré-Açu. Foto: Ribamar Caboclo

Peixes

A Amazônia possui mais de 3000 espécies de peixe, sendo que 1.800 já se encontram catalogados pelo INPA. Já foram catalogados mais espécies de peixes na Amazônia do que no rio Congo e Mississipi juntos. 

Os peixes mais conhecidos são : tucunaré, pirarucu, tambaqui, matrinxa, curimata, carauaçu, pacu, pescada. Jaraqui, piranha, dourado, surubim e sardinha.

O tucunaré e o pirarucu sao os mais apreciados pela populacáo.

Na Amazônia existe o peixe-boi, peixe mamífero. Pode ser visto no aquário de mamíferos aquáticos do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), em Manaus. É um peixe raro, estudado pelos cientistas por estar na lista de peixes ameaçados de extinçao. 

Golfinhos

Várias espécies de botos também habitam a Amazônia e constituem atraçoes turísticas em vários hotéis de selva na regiáo, onde domesticados, podem ser alimentados e nadam lado a lado com os turistas.


Boto da Amazônia. Foto: Ribamar Caboclo

Aves

Existem cerca de 1.800 espécies de pássaros, dentre os quais se destacam galo-da-serra, uirapuru, flamengo, gavião real, águia, falcão, arara, papagaio e periquito. Boa parte das espécies vive ameaçada de extinção, devido à riqueza de suas plumagens. Além das citadas acima podemos acrescentar colibri, sabiá, cardeal, sanhaçu, corrupião, etc.

Répteis


No grupo das cobras, figuram as serpentes como a coral, as surucucu e a jararaca que são as venenosas. A sucuri, a sucuriju e a jibóia constam das não venenosas, podendo atingir mais de 10 metros de comprimento, o que permite o domínio e morte da presa por estrangulamento. Já no grupo dos jacarés, destacam-se o Açu(maior do Brasil) e o tinga. Fechando esse grupo temos ainda os quelônios , como a tartaruga-do-amazonas, o tracajá, o jabuti, o cágado, o matá matá, etc.

Anfíbios

Conhecido cientificamente por batráquios, este grupo é bastante numeroso não só em quantidade mas pela variedade. São imporantes na cadeia biológica na medida em que se alimentam dos insetos da região, e, por sua vez, servem de alimentos aos ofídios. Cresce o interesse cinetifico por este grupo, principalmente depois de estudos sobre a produção de remédios e antídotos a partir dos venenos que os sapos, as rãs e as pererecas produzem naturalmente.

Insetos


Participante assíduo do sistema ambiental amazônico este grupo assume um papel vital na cadeia alimentar. Conhece-se mais de 200 espécies de mosquitos e cerca de 1.800 espécies de borboletas. Estas últimas tem, na região, a chamada terra da promissão, gafanhotos, vespas, formigas, percervejos, abelhas e tanajuras, são mais conhecidos na região.

Das 1500 espécies coletadas, pelo inglês Bates, entre 1848 e 1859, cerca de 8 mil eram completamente desconhecidas. Algumas espécies são  hermafroditas , outras se alimentam de seivas, plantas ou folhas, outras vivem nas próprias arvores.

Multidões de formigas trabalham dia e noite, como saúvas, térmitas e carnívoras. Este grupo constitui um dos grande obstáculos à penetração do homem na selva amazônica , onde proliferam de forma extraordinária, desde o minúsculo mucuim até o inofensivo titanus giganteus, um dos maiores besouros da terra, com mais de 15 cm de comprimento.


Fonte: Portal Amazônia, com informaçoes da obra "O Espaço Geográfico do Amazonas, de Marconde Carvalho de Noronha".

Barco-escola Samaúma 2 começa a navegar pelo rio Amazonas em 2013

Foto: Divulgação/Fieam


MANAUS – Educação, consciência de preservação e responsabilidade ambiental; esses são três itens que fazem parte do projeto Samaúma e que agora ganharão reforço de uma nova embarcação. Após 16 meses em construção, o Barco-escola Samaúma 2 entra para a fase de acabamento e deve entrar em atividade no próximo ano.
A embarcação pesa 250 toneladas e custou cerca de R$ 9 milhões. Números grandes, que acompanham o tamanho do projeto. Com o Samaúma 1, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) passou por 57 municípios no Amazonas, Pará, Roraima e Acre. No total, 44.041 alunos já foram qualificados nesses municípios.
O trabalho é realizado há 33 anos na região, com a oferta de 16 cursos de qualificação nas áreas de informática, eletricidade, mecânica, construção civil, marcenaria, alimentos, confecção do vestuário e empreendedorismo, entre outros. Nos próximos anos, a previsão é promover a certificação de 14 mil alunos distantes dos centros econômicos das capitais da Região Norte.
Segundo o presidente do Sistema FIEAM, Antonio Silva, o novo barco será uma referência em sustentabilidade ecológica. “O Samaúma II reforçará a ação iniciada pela primeira unidade fluvial da Rede Senai”, disse Antonio Silva, ressaltado que as atividades desenvolvidas dentro do barco-escola serão exemplos para os alunos quanto à redução de resíduos, economia de energia, recursos naturais e cuidados com a natureza.
O barco terá energia renovável a partir do uso de placas fotovoltaicas, suficientes para gerar mais de 14 mil watts e acionar o sistema de iluminação das salas de aula, laboratórios, camarotes e áreas de lazer da embarcação. Além da energia solar, terá uma estação de tratamento de efluentes onde serão tratados líquidos das três redes geradas no barco.(globo.com)